Neste espaço estão fragmentos, pensamentos, reflexões, crônicas que surgem no e sobre o cotidiano da vida.
sexta-feira, 30 de agosto de 2013
Viver de poesia
Queria viver de poesia, não de escrevê-las, nasci sem o dom, mas de vivê-las.
É possível viver de poesia? Já vi pessoas que vivem só de luz, mas de poesia?
O poeta maior, Manoel de Barros, classificou a poesia como o oficio dos inúteis, qual será o destinos dos consumidores de poesia? Se nem ao menos possuem o dom da inutilidade?
O limbo talvez? nem ele existe mais para salvar a alma dos que sonham com poesia. Talvez sejamos éter, água, fogo, terra, ou quem sabe somos apenas o nada preenchidos de tudo, da imensidão da vida de outras pessoas!
Não conseguiria viver de poesia aos 20, queria viver de carne, paixão, da terra, do concreto. Aos 40 posso ser éter e viver de poesia!
São Paulo,
30/08/2013
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