Neste espaço estão fragmentos, pensamentos, reflexões, crônicas que surgem no e sobre o cotidiano da vida.
domingo, 14 de dezembro de 2008
Meu Pai
Esta é da minha irmã Inaê, mas o pai é o mesmo...
A meu pai
Inaê Elias Magno da Silva
Depois que meu pai morrer, lembrarei dele sempre que ouvir Elvis cantar I Jus´t Can´t Help Believin. Haverá outras oportunidades. Quando a lua da noite for amarela e linda; quando o vento trouxer do mar distante o cheiro do peixe fresco; quando, por sorte ou distração, alguém falar de Pernambuco, capoeira, cachaça, alegria... Em tudo, sei, haverá o pai que tive.
A idéia dessas lembranças enche-me de uma dor que cala as palavras.
Não penso em pessoas mortas. Seja quem for. Apenas conheço os caminhos onde vão dar as memórias que terei. E seus negros abismos.
Da morte, antes de chegar, bastava saber que virá.
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